Compositor: Henrique Meneses
Seja bem-vindo aos meus jogos vorazes
Construí um pilar com rostos deformados
Em frente ao portão da cidade
Esfolei todos os chefes rebeldes
Para que as mães chorassem
Por seus filhos
Eu recobri o pilar com a pele deles
Eu assei seus intestinos para os porcos
A alguns emparedei dentro do pilar
E com os seus ossos moídos
Eu reboquei a parede
De outros eu cortei o nariz
Os olhos e os ouvidos
Eu espetei seus corações com três lanças
Eu fiz um pilar de vivos
E outro de cabeças
Todos os deuses sádicos celebravam
Guerra é o que pregamos
Eu prendi suas cabeças em troncos de árvores
Desculpem madeireiros, não consegui evitar
Eu queimei no fogo
A relíquia lasciva das donzelas
Capturei vivos a vinte homens
E emparedei-os no muro do palácio deles
O resto dos homens
Os últimos e os primeiros
Consumi pela sede
No deserto do Eufrates
E eu espalhei seus cadáveres
Em volta dos seus portões
Reinos e bestas
Empalados em estacas sobre o pilar
Membros cortados devorados pelos sacerdotes
Antes que descansem na sepultura
Morte juramentada pelo sacerdote da guerra
Saqueadores de sangue e riqueza
Eu trouxe homens
Com ganchos em seu nariz e lábios
Levados como cativos
Eu sou o terrível caçador
Caçando os soldados de Shamash-shum-ukin
Então os videntes de Deus
Abrem o livre dos santos
Nínive está em chamas
Quem pode ficar de pé?
De alguns decepei as mãos
E os dedos
Eu entreguei as gargantas deles aos meus cantores
Destruidor ou mártir
Destruidores marcham
Destroem o homem
Destruidor ou mártir
Destruidores marcham
Destroem homens
Destruidor ou mártir
Destruidores combatem
Matando homens
Destruidor ou mártir
Destruidores combatem
Escravizando homens
Não havia mais distinção
Entre os vivos e os mortos
Todos estavam resguardados sob minha compaixão
Escolhidos para uma bênção profana
Destruidor ou mártir
Atacando a Terra
Destrói o homem
Destruidor ou mártir
Atacando a Terra
Destruindo homens