Compositor: Henrique Meneses
Não deveria ter sido procurado
Outro pai qual fruto da imaginação
Pois o ventre de Ísis esvazia seus pensamentos
Regurgitando o príncipe herdeiro
Este reino é como um fermento de maldição
Restringido pelas mãos do feiticeiro
Que aumenta magia e superstições
Adicionando um fardo pesado ao seu sofrimento
Cada primogênito do sexo masculino santificará
A onipotência do meu nome
Pois estou determinado a atingir
A blasfêmia de sua culpa
Eu os estou poupando da morte comum
Pois estou trazendo humilhação e desgraça
Contra o panteão feito pelos mortos
Pelos quais eles curvam suas vergonhas
Aspirjam o sangue nas laterais
Em todas as casas em que comerem o cordeiro
Esse é o sinal mergulhado em sangue
A praga da morte chegou a esta terra
O poderoso Rio Nilo brota generosidade
Cintilando das Montanhas Etíopes
O crocodilo se levanta sobre o ninho dos chacais
Que amamentam seus filhotes sem fé
Abatam o sacrifício pascoal
Mergulhem o feixe de hissopo dentro do sangue
É possível que um imortal morra?
Os primogênitos não eram a encarnação de Deus?
A imortalidade de Faraó
Edifica uma pirâmide de vidro
Para que os seus nobres alcancem o topo
O profeta cegou os olhos de Rá
Ele cambaleia em meio à escuridão
Ao caminhar sobre a lama o manco pisa-a com força
Movendo-se na inutilidade deificada
Aspirjam o sangue nas laterais
Blasfemem os egípcios com o cordeiro
Esse é o sinal mergulhado em sangue
A praga da morte chegou a esta terra
Morte do Imortal, morra o primogênito
Louvado seja a morte de um deus
Zombando dos deuses
Milhões de servos, deixados para morrer
Ilusão do livro dos mortos
Os mosquitos preparam a cabeça da oferta
Para um sacrifício profano
Eles comem a carne dos deuses
Seja qual for a promessa, é uma mentira
Você sabe que não há vida após a morte